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Capital: Dono de uma ficha limpíssima, Edgar do Boi diz não temer nenhum nome na corrida pela prefeitura -por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo mas é claro, certo?”. Luiz Fernando Veríssimo (1936), Escritor brasileiro.

EM COLAPSO

Prefeitura2.23jpgA prefeitura tem gasto (sabe-se lá em cima de que tipo de projeto) uma grana pesada para colocar em esquinas de maior visibilidade a sinalização aérea que parece não ter outro objetivo senão o de disfarçar para o povo a triste realidade de uma gestão que vai chegando ao fim sem fazer praticamente nada estruturante para o desenvolvimento econômico do município. A princípio, a justificativa é a de facilitar a vida “dos turistas” em seus deslocamentos pela capital.

Claro que isso é apenas mais uma piada de mau gosto do péssimo prefeito Mauro Nazif. Afinal não há como negar: o turismo em Porto Velho entrou definitivamente em colapso há muito tempo.

PROMESSAS ESQUECIDAS

Para essePrefeitura2.23jpg setor as promessas vendidas por Mauro na campanha em que se elegeu eram muito mais ambiciosas do que simplesmente colocar em pontos de grande visibilidade os caríssimos trambolhos da sinalização área, perfeitamente dispensáveis para um trânsito sem qualquer planejamento e caótico pela falta de um gerenciamento profissional.

O tão prometido Centro de Convenções nem saiu do papel. Isto sim era uma obra essencial para se começar a falar de turismo nesta que é a mais esculhambada capital do país. Pelo visto, esta mais uma promessa que entrou na lista da gestão incompetente desse prefeito, como tantas outras prometidas à exaustação. Será que o leitor se lembra de todas, como a tal “cidade virtual” para qual, dizia Mauro, os recursos conseguidos por ele ainda como deputado federal, estavam garantidos.

DUCHA GELADA

Prefeitura2.23jpgPara o turismo, a incompetência do prefeito Mauro teve o mesmo impacto de uma ducha gelada, congelando ideias de investimentos pelo setor privado e paralisando iniciativas de grande porte do setor hoteleiro.

Porto Velho não tem nada capaz de motivar o aumento na captação de grandes eventos enquanto durar esse tipo de gestão sem projetos, sem criatividade e sem capacidade para superar entraves de uma economia em recessão.

Sem a condição de captar e promover grandes eventos nossos hotéis continuaram vazios, correndo o risco de encerrar suas atividades. Mauro vai terminar seu mandato como prefeito como alguém que aprofundou o abismo do setor de turismo. Ele já provou ser incapaz de entender o importante papel desse setor na geração de emprego e renda. Enquanto permanecer prefeito, teremos sucessivas quedas no índice de ocupação hoteleira e na atração de turistas.

FALTA DE OPOSIÇÃO

dinheiroExatamente pela falta de oposição e pelo atrelamento de boa parte da mídia alimentada com dinheiro do contribuinte Porto Velho continuará no ponto mais baixo do ranking dos principais destinos para o turismo (de qualquer tipo), independente de estar inserida em plena Amazônia e praticamente na fronteira com dois países de grande destaque no circuito internacional, que é o caso da Bolívia e do Peru.

DOMESTICADOS

CENSURA-1Nem a imprensa e nem a “oposição” (rárárárárá) demonstram o menor interesse em revelar que os sonhos recheados pelas mentiras do prefeito 40, como a de fazer da cidade de Porto Velho uma das mais importantes da região norte – perderam a validade. E assim continuará se a cidade não conseguir encontrar através das urnas um prefeito com a coragem de defender os interesses da população e não de grupos interessados no enriquecimento rápido e em negócios que não resistem a questionamentos republicanos.

ACELERAR O PASSO

odacir-soaresA sucessão municipal deve permanecer em banho-maria até que passe o carnaval e só começará a tomar corpo de forma definitiva quando março chegar. Nem a notícia de que um deputado (Ribamar Araújo – PT) está prestes a mudar de partido para entrar na disputa à sucessão do tal prefeito 40 deve apressar concorrentes (especialmente os veteranos) a acelerar o passo na caminhada sucessória.

E assim, comentou ontem uma fonte, que o veterano Odacir Soares não jogou a toalha e mantém viva a disposição de ir para o enfrentamento desse ano. Segundo a tal fonte, a tática de Odacir é ficar o mais distante possível da agenda eleitoral e arrastar as definições sobre o jogo sucessório para o fim desse primeiro semestre.

PÉ DE OUVIDO

EdgarrEdgar Tonial ou, se preferirem, Edgar do Boi, reafirma em todas as oportunidades não temer enfrentar qualquer nome na corrida pela prefeitura de Porto Velho. Para ele “a candidatura” que pretende aceitar “não é apenas uma questão definida dentro do partido”, mas fortalecida pelas manifestações diárias de moradores de toda a cidade, de forma muito espontânea.

Dono de uma ficha limpíssima tanto como presidente de partido e como empresário, Edgar imagina ter uma posição confortável nos próximos lances da sucessão, até porque vai enfrentar um prefeito desgastado que não conseguirá, no tempo restante para o início da campanha, avaliações positivas.

Ele confidenciou que tem participado de muitas reuniões de bairro, com conversas de pé de ouvido com muitas lideranças. Como considera ter sido bem avaliado em campanhas passadas, Edgar se sente em condições de chegar na reta final da corrida com bastante competitividade.

CALENDÁRIO AMIGO

Leo MoraesHá um fator que permite até mesmo a novos aspirantes como o deputado Leo Moraes a não dar, agora, ênfase ao debate da sucessão. Afinal, não se pode esquecer dos efeitos da minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso no ano passado.

A nova legislação encurtou as campanhas e empurrou o calendário das eleições para frente. Antes, as convenções partidárias, quando são oficializadas as formações das chapas e alianças, tinham como prazo máximo o fim de junho. Em 2016, a data limite é 5 de agosto, mais de 30 dias depois.

EFEITO MARIANA          

Gessi Taborda2Essa mudança no calendário, disse ontem uma fonte, tem contribuído para a polêmica em torno do nome da tucana Mariana Carvalho que, como se sabe, nunca escondeu seu desejo de vir a ser prefeita de Porto Velho.

Sua ainda indefinida candidatura é fácil de ser articulada, diferente de seus rivais que precisam acelerar o passo para criar condições de competitividade.

POUCA CONSISTÊNCIA

RibamarRibamar Araujo está mesmo com o pé no PR. Sabe melhor que ninguém das dificuldades quase instransponíveis para quem se aventurar pelo PT. Sua escolha por um partido reconhecidamente preso à órbita de Ivo Cassol é algo contraditório para quem ficou tantos anos no PT.

Assim imaginar que Ribamar terá candidatura garantida na nova sigla que até recentemente apostava no nome Jacqueline Cassol é algo arriscado. O ex-petista nunca mostrou grande densidade em disputa majoritária, enquanto Jacqueline parece ter mais capilaridade perante seu próprio clã.

Em Linhas Gerais

Gessi Taborda getaco@gmail.com

 

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Gomes Oliveira

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