Em Linhas Gerais

Ameaçada construção do futuro de Rondônia com Coronel Governador Marcos Rocha – Por Gessi Taborda

PREOCUPAÇÕES

Cá estou mais uma vez tamborilando o teclado desse computador após uma semana em que sofri com desarranjos intestinais que me deixaram a nocaute e me levaram a fazer um exame profundo no Igeron, o Instituto de Gastroenterologia aqui de Porto Velho. Foi a primeira endoscopia que fiz na vida e não é uma experiência nada confortável.

Estou cada vez mais preocupado. Não com a minha saúde se debilitando pelo envelhecimento. Estou preocupado é com os rumos da política, do Brasil e de Rondônia.

Aposentado do jornalismo, só não paro de vez com a coluna por achar necessário dar uns pitacos sobre o cenário desanimador em que vivemos. A coluna, bem sei, não vai mudar nada, mas pelo menos ajuda a desopilar o fígado diante da decadência inexorável da mídia de hoje.

DE ASSUSTAR

O número de imóveis comerciais fechados em Porto Velho é de assustar. Esse cenário revela como a atividade econômica rondoniense está despencando cada vez mais, refletindo no aumento do desemprego e da piora na qualidade de vida das pessoas.

O pior de tudo é que o novo governador, coronel Marcos Rocha, não anunciou até agora nenhum projeto para combater o desemprego.

SEM MÁGICA

Certamente o governador que é gestor de primeira viagem sabe que não há mágica para resolver essa questão. Afinal, hoje seu mais influente secretário é filho do dono da rede de supermercados falido recentemente em Rondônia. Acredita-se que esse membro do clã Gonçalves deve ter contado ao governador que a saída para a geração de empregos é fazer o estado crescer.

DEMONSTRAÇÃO

Até o momento o novo governador não demonstrou que aposta na dinamização do mercado rondoniense, pois não anunciou investimento em infraestrutura econômica, social e produtiva. Se o governo continuar inerte em fazer alguma coisa para tirar o estado da crise econômica, agindo como organizador da vida social rondoniense, o sistema produtivo continuará travado. A consequência será maior destruição de empregos, mais arrocho à renda do trabalho e mais desorganização da vida em sociedade.

Do jeito que está, o governo do coronel Marcos Rocha vai gerando insegurança, precarização, pobreza e bloqueando a construção do futuro. Em outras palavras, Rondônia tá indo celeremente para o brejo!

CABIDE

Essa coluna EM LINHAS GERAIS tem décadas de existência. Aqui já escrevi sobre os mais variados assuntos: arte, economia, política e até sobre vida noturna, isso no tempo em que a capital rondoniense tinha uma rica vida boêmia. Rabisquei sempre as mal-traçadas como um eterno dissidente político, alimentando polêmicas e inimizades. Afinal, “a verdade gera ódio” dizia Catão ao tribuno Cícero.

Nem sei quantas vezes critiquei a existência dos cabides de empregos que pululam na administração pública. Só arrumei com isso gente pronta a me olhar de soslaio. Nada mudou.

VELHO CABIDE

Lembrei-me disso ontem, quando mais uma vez passei em frente à Casa da Cultura Ivan Marrocos, um desses velhos cabides de emprego para apaniguados do poder… Uma instituição que nunca cumpriu seu papel social e por isso não tem nenhuma relevância junto à população. E lá está a “Casa” muito pior do que quando começou. Nenhuma grande exposição, nenhum programa cultural para atrair o interesse da população.

TEATRO

O estado rondoniense é um túmulo quando se trata de promover e estimular a cultura. Seu Teatro Estadual é um claro atestado dessa afirmação. A construção do teatro estadual demorou décadas. Foi uma obra envolvida em denúncias de corrupção com interesses de políticos locais e empreiteiros ligados à política acreana.

Concluído na gestão do governo do MDB, o teatro nunca funcionou a contento.

Não modificou em nada o desenvolvimento social rondoniense, não acrescentou nada aos movimentos culturais do estado. O estado rondoniense não liderou e nem deve liderar os valores culturais de região, embora a quantia de dinheiro investida na construção do tal teatro tenha sido enorme. Por aqui ainda prevalece a mediocridade na gestão das coisas do estado.

ACERTANDO AS CONTAS

Pessoas que possuem crédito de precatório e, simultaneamente, têm dívida com o Município de Porto Velho, podem fazer a compensação do débito com uso do crédito do precatório. Interessados devem procurar o Departamento de Dívida Ativa da Procuradoria-Geral do Município (PGM), no horário das 8h às 14.

BOLSAS

Atendendo determinação do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, após todos os trâmites legais, o Conselho Gestor do Programa Faculdade da Prefeitura publicou, na última terça-feira, o edital para as inscrições do processo seletivo que visa conceder bolsas de estudo em cursos de nível superior, autorizados ou reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), em faculdades particulares. As inscrições vão de 30 de maio a 16 de junho. Para ser contemplado com a bolsa de estudo, o candidato, entre outros requisitos, precisa ser brasileiro, morador do município de Porto Velho há pelo menos 5 anos, não ser portador de diploma de curso superior e ter sido aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em 2018.

PRAÇAS

É claro que o prefeito Hildon Chaves tem consciência disso: as praças públicas de Porto Velho, especialmente no centro da capital, vivem um processo de decadência. Elas têm um aspecto deprimente e isso não é de hoje. O prefeito disse-me numa conversa informal que pretende dar às nossas praças uma cara nova, um aspecto mais positivo.

As praças estão entre os mais importantes espaços públicos, desde os tempos em que as urbes começaram a ser construídas. Desde as bem ajardinadas e até sofisticadas, até aquelas menores, nas comunidades mais simples, as praças são pontos de convergência para a população, local de lazer, encontros, comércio, eventos culturais, entre muitas outras atividades.

PRIORIDADE

Tomara que o prefeito consiga todo apoio necessário para recuperar nossas praças. A existência de praças públicas caracteriza o conceito de priorização da qualidade de vida da população. São espaços que, além de embelezarem a cidade, propiciam a melhoria da qualidade de vida dos moradores e visitantes, constituindo-se, sempre, em uma boa opção de lazer. É nas praças que é possível ver desde crianças correndo e brincando ao ar livre, aposentados batendo papo e relembrando velhas histórias, pessoas simplesmente passeando, até casais de namorados.

PRAÇA DA EFMM

Demonstrando saber que as praças públicas são espaços fundamentais para melhorar o padrão de vida dos moradores de Porto Velho, o prefeito Hildon Chaves deverá entregar à população da capital rondoniense a praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré no próximo mês de junho, inclusive com o funcionamento da litorina da mítica estrada de ferro revivendo o passeio do centro até o sítio onde nasceu Porto Velho.

É claro que a autoridade precisa cuidar melhor das praças da cidade. Afinal de contas, uma praça pode não significar nada para o prefeito, mas representa muito para a grande maioria dos cidadãos, que as tem, por vezes, como parte de suas próprias vidas. E é exatamente por ter esse pensamento que as obras realizadas pelo prefeito Hildon Chaves na abandonada Praça da Estação será entregue ao povo nesse primeiro semestre.

AUTOR: GESSI TABORDA –  COLUNISTA EM LINHAS GERAIS –  JORNALISTA

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