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Expedito diz que este é um governo da enrolação

Embora o candidato à reeleição afirme que a área de saúde estadual está excelente quanto ao atendimento da população carente de Rondônia, o Sindicato dos Médicos alerta que a UTI Neonatal corre o risco de não conseguir fechar os plantões mensais porque vários especialistas pediram demissão e foram trabalhar em outros estados que possuem uma carreira e remuneração mais atrativas que Rondônia.

O candidato Expedito Junior (PSDB) garantiu que tem como proposta melhorar a saúde implementando o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração e colocando em prática a regionalização para que o atendimento na atençã básica no interior do estado funcione corretamente. Junior disse que vai dialogar com todos os segmentos que compõem a saúde para encontrar as saídas de forma negociada, em particular quanto à questão salarial. “Destinar recursos para Saúde e Educação não é gasto, é investimento.

Tenho consciência do tamanho dos problemas que vamos enfrentar a partir de janeiro e vou indicar para os cargos comissionados das pastas pessoas que conheçam a área e com experiência. Não é possível melhorar a saúde e educação sem ouvir e prestigiar quem de fato esta dentro do sistema e sabe diagnosticar os problemas, apresentando as soluções. Chega de improviso e enrolação. Confúcio Moura loteou o governo com os políticos e os partidos aliados e o resultado é catastrófico. Um dos gargalos é a corrupção. É revelador o silêncio do governador em relação as denúncias de corrupção que foram divulgadas a partir da delação premiada feita por José Batista, ex-homem de confiança do governador. Confúcio se calou e faz de conta que as denúncias de corrupção envolvendo seus parentes não existem. Querem ainda mais quatro anos? Pra isso?”, desabafou Junior.

De acordo com o sindicato, nos últimos cinco anos o número de cirurgiões vasculares caiu pela metade e de lá pra cá não se operam mais varizes no serviço público. Muitos pacientes estão ficando incapacitados para o trabalho e o problema já se tornou um caso de saúde pública, como já atestou o próprio MP. Para piorar, segundo um dirigente sindical, o estado conta na capital com três cirurgiões pediátricos e no interior existe apenas um, muito menos do que há cinco anos. As filas para as cirurgias pediátricas são enormes e oscasos mais graves são os priorizados por profissionais abnegados que se desdobram para evitar o caos. O estado criou várias vagas de UTI, mas não tem médicos intensivistas para ocupar estas vagas, por isto coloca médicos sem a especialidade para cuidar dos casos graves.

“Só existem hoje no serviço público do estado dois cirurgiões cardíacos, exatamente a metade do que havia há dez anos. Ou seja, fica impossível que os pacientes cardíacos tenham um tratamento adequado” revela um sindicalista que optou em manter o anonimato. Recentemente o estado pressionado pelos sindicatos, pelo MP e pelo TCE abriu um concurso público. Mas só ofereceu uma vaga em cada especialidade. O que revela o descaso com o setor, embora o governo se regozije com as compensações arquitetônicas.

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