Cultura

Oscar anuncia que filmes terão que abraçar diversidade a partir de 2024

A decisão acontece após a premiação ser alvo de críticas de que poucas pessoas de cor são premiadas

A Academia do Oscar anunciou, nesta terça-feira (8), que as produções que quiserem concorrer ao prêmio de Melhor Filme deverão seguir exigências a fim de abraçar a diversidade dentro e fora dos sets de produção.

Em nota publicada no site, a premiação informa que as novas exigências têm como objetivo “encorajar a representação equitativa dentro e fora da tela, a fim de melhor refletir a diversidade do público que vai ao cinema”.

O comunicado diz, ainda, que para as novas exigências, a premiação se inspirou nos padrões de diversidade desenvolvidos pelo BFI (British Film Institute) e que são usados para algumas categorias do Bafta, por exemplo.As regras passam a valer para a cerimônia do 96º Oscar, que acontecem em 2024. Para ser um candidato ao prêmio mais cobiçado da premiação, as produções devem atender a dois de quatro padrões.

O primeiro diz respeito a representação dentro do enredo, em relação ao assunto e tema; o segundo trata sobre a equipe que vai integrar a produção dos bastidores; o terceiro exige diversidade entre estagiários e aprendizes e o quarto dialoga sobre a distribuição e marketing do longa.

Em junho, o Oscar já indicava mudanças na premiação ao anunciar que, a fim de ampliar a diversidade entre os indicados, dez filmes devem à categoria principal a partir de 2022.

A decisão acontece após a premiação ser alvo de críticas de que poucas pessoas de cor são premiadas. Em 2016, por exemplo, as redes sociais foram sacudidas pela campanha do #OscarsSoWhite, que criticava a ausência de negros entre atores indicados.

Neste ano, com o aumento dos protestos nos Estados Unidos contra o racismo sistêmico, cujo estopim foi a morte de George Floyd, filmes voltaram aos holofotes recentemente, como “E o Vento Levou”, que se passa durante a Guerra de Secessão americana.

O longa, que venceu o Oscar, ganhou um vídeo introdutório na plataforma da HBO, apresentado por uma professora de cinema, Jacqueline Stewart, que adverte se tratar de “um documento importante das práticas racistas de Hollywood do passado”.

FONTE: FOLHAPRESS

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Marcio Martins martins

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