Cidades

Escola campeã do Grupo Especial de 2016 será conhecida hoje

Apuração será a partir das 17h. Seis mais bem colocadas voltam à Sapucaí no sábado

 

RIO – A apuração dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial acontece hoje, a partir das 17h. Os 35 jurados devem avaliar as agremiações em nove quesitos: alegorias e adereços, enredo, samba-enredo, evolução, bateria, fantasia, mestre-sala e porta-bandeira, harmonia e comissão de frente. A ordem da leitura e a divulgação das notas conferidas pelos julgadores serão definidas a partir de um sorteio que será realizado também hoje na sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), entre meio-dia e 13h.

MANGUEIRA GANHA ESTANDARTE DE OURO DE MELHOR ESCOLA

Do total de 36 integrantes da comissão julgadora, 11 não estavam no júri em 2015, sendo que seis são estreantes na comissão do Grupo Especial e cinco já integraram o júri em outros anos. Entre os novatos está o cantor e compositor Alfredo Del-Penho, que analisou as escolas no quesito samba-enredo.

— A análise precisa ser musical, poética e também perceber como a escola é influenciada pelo samba, se a melodia é propícia para que os integrantes cantem a letra. É fundamental que a gente faça um trabalho sério — avalia ele.

AFASTADO POR LIGAÇÃO COM DUPLA

O jurado Walber Ângelo de Freitas, que, em 2015, se esqueceu de transcrever a nota atribuída à Unidos da Tijuca no quesito alegorias e adereços, permanece no grupo.

— Além de ser um grande julgador, nós sabemos que foi um erro involuntário. Não houve prejuízo de ordem maior, é um lapso que poderia acontecer com qualquer julgador. Portanto, não seria justo substituí-lo — explica Jorge Luiz Castanheira, presidente da Liesa.

Um dos jurados do quesito bateria, Fabiano Rocha foi afastado pela Liesa pouco antes do início dos desfiles por causa da ligação com os cantores Zezé Di Camargo & Luciano, dupla que foi tema do enredo da Imperatriz Leopoldinense. Rocha já tocou percussão na banda de Zezé. Com a saída do jurado, a maior das três notas do quesito bateria será repetida.

No sábado, as seis escolas com as maiores pontuações voltam à Sapucaí para o tradicional Desfile das Campeãs. Este ano, mais uma vez, a noite será aberta pela Embaixadores da Alegria, uma escola formada por pessoas com necessidades especiais. A venda de ingressos para o desfile de sábado começa hoje ao meio-dia no Sambódromo.

MANGUEIRA, PORTELA E SALGUEIRO BRILHAM NA SEGUNDA

A expectativa já era grande. Estariam na avenida tradicionais campeãs do carnaval. Mas nem os mais otimistas poderiam imaginar que a segunda-feira de carnaval terminaria como uma das melhores noites do sambódromo nos últimos anos. E, como num passado já remoto, consagrando Mangueira, Portela e Salgueiro, juntas, como fortes candidatas ao título, o que algumas gerações de sambistas mais jovens sequer tinham visto ainda.

AS MUSAS DO SEGUNDO DIA DE DESFILE DO GRUPO ESPECIAL

Sabrina Sato é rainha da bateria da Vila IsabelFoto: Márcio Alves / O Globo

A apresentadora Nicole Bahls é passista na Vila IsabelFoto: Marcio Alves / O Globo

Passista da Vila se descuida… Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

A funkeira Ludmilla desfilou no chão com o SalgueiroFoto: Luis Alvarenga / O Globo

O brilho e a força do destaque feminino na avenidaFoto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

Valesca Popozuda prestigia o desfile do SalgueiroFoto: Barbara Lopes / O Globo

Cris Viana é a rainha da bateria da Imperatriz LeopoldinenseFoto: Márcio Alves / O Globo

Cris Viana é a rainha de bateria da Imperatriz LeopoldinenseFoto: Márcio Alves / O Globo

Uma das destaques da São ClementeFoto: Guilherme Leporace / Agência O Globo

Patrícia Nery é a rainha de bateria da PortelaFoto: Daniel Marenco / O Globo

Arte e sensualidade na avenindaFoto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

Cleo Pires integra o time das ‘beldades’ no camarote da ‘Quem’/O GLOBOFoto: Barbara Lopes / O Globo

Passista do Salgueiro faz gestos para a arquibancadaFoto: Guilherme Pinto / O Globo

Sorridente, Viviane Araújo brinca com o públicoFoto: Antonio Scorza / O Globo

Viviane Araújo é a rainha da bateria do SalgueiroFoto: Marcio Alves / O Globo

Evelin conduz a ala de ritmistas da MangueiraFoto: Daniel Marenco / Agencia O Globo / Agência O Globo

Um dia depois de desfilar na Grande Rio, Suzana Vieira comparece ao camarote ‘Quem’/O GLOBOFoto: Renato Wrobel / Revista Quem

Adriane Galisteu acompanha o desfile ao lado da passarelaFoto: Márcio Alves / O Globo
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Isso num desfile em que a Imperatriz também brilhou, a Vila Isabel se redimiu de suas duas últimas apresentações na avenida, além de a São Clemente, apesar de problemas, não ter feito feio em meio às cinco coirmãs que, reunidas, são donas de 58 títulos.

NO DOMINGO FOI A VEZ DA BEIJA-FLOR e DA UNIDOS DA TIJUCA

A Beija-Flor de Nilópolis e a Unidos da Tijuca já são as duas maiores campeãs desta década no Sambódromo. E, na primeira noite de desfiles do Grupo Especial, confirmaram as expectativas e, de novo, entraram na briga pelo título do carnaval carioca. Se a crise econômica atrapalhou os preparativos deste ano, para as duas não apareceram sinais dessas dificuldades na Avenida.

A Beija-Flor banhou a Sapucaí de ouro. Era a cor que predominava nos quatro primeiros setores da escola, cujo azul e branco da bandeira pouco apareceu. Foi uma apresentação superluxuosa, bem ao estilo que a consagrou 13 vezes campeã.

A Unidos da Tijuca também repetiu características que a transformaram numa favorita constante. Nos quesitos técnicos, foi de novo uma agremiação organizada e com uma comunidade que cantou do início ao fim. A bateria do Mestre Casagrande reeditou o sucesso de anos anteriores. E, na parte plástica, a azul e amarela retornou para a avenida com alegorias repletas de componentes coreografados.

AS MUSAS DO DESFILE DE DOMINGO NA SAPUCAÍ

Juliana Alves sorri na avenida no desfile da Unidos da TijucaFoto: Daniel Marenco / O Globo

A cantora Anitta foi outra destaque da escolaFoto: Pablo Jacob / O Globo

Cláudia Raia ajudou a Beija-Flor a contar a história do Marquês de SapucaíFoto: Márcio Alves / O Globo

Cláudia Leitte sorri durante o desfile da MocidadeFoto: Daniel Marenco / O Globo

Raíssa Oliveira é a rainha de bateria da Beija-FlorFoto: Guilherme Pinto / O Globo

Paloma Bernardi, da Grande RioFoto: Guilherme Pinto / O Globo

Musa da Mocidade tira selfie com admiradorFoto: Thiago Freitas / O Globo

Passista da Mocidade durante o desfile da escola, a penúltima de domingoFoto: Pablo Jacob / O Globo

Integrante da Grande Rio no primeiro dia de desfileFoto: Daniel Marenco / O Globo

Detalhes da fantasias de pasista da Beija-FlorFoto: Thiago Freitas / O Globo

Rainha de bateria da União da Ilha, Bianca Leão sorri na avenidaFoto: Guilherme Leporace / O Globo

Bianca Leão e os componentes da bateria da IlhaFoto: Guilherme Leporace / O Globo

Passista da União da Ilha com carro alegórico ao fundoFoto: Antonio Scorza / Agência O Globo

Sorriso no desfile da União da IlhaFoto: Marcio Alves / O Globo

A União da Ilha mostrou o espírito esportivo do cariocaFoto: Antonio Scorza / O Globo

Luana Bandeira é a rainha de bateria da Estácio de SáFoto: Guilherme Leporace / O Globo

Passista da Estácio na SapucaíFoto: Antonio Scorza / Agência O Globo

Mas não foi só para as duas que, como diria um famoso provérbio, “foi tudo como dantes no quartel de Abrantes”. A Mocidade entrou no sambódromo sob aplausos com um Dom Quixote de 18 metros no abre-alas e uma divertida comissão de frente, que punha corruptos atrás das grades. Mas a escola se atrapalhou em quesitos como evolução e pode, mais um ano, perder pontos preciosos na apuração.

A Grande Rio também não foi tão diferente quanto à dos últimos carnavais. A comissão de frente, coreografada por Priscila Mota e Rodrigo Neri, surpreendeu de novo, com uma bola inflável gigante que se enchia de ar, enquanto componentes apresentavam sua coreografia dentro e em cima dela. E a escola, assim como há anos consecutivos, deve voltar a brigar pela vaga entre as campeãs.

A União da Ilha, por sua vez, não tinha luxo nem riqueza, como já cantava um velho samba da escola. Mas era colorida e leve, o que é um clichê quando se trata da tricolor insulana.

Já a Estácio de Sá retornava ao Grupo Especial depois de oito carnavais seguidos na Série A. A vermelha e branca homenageou São Jorge e levou a fé no santo guerreiro para a Sapucaí.

 

 

 

 

Fonte: oglobo

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