Brasil Produtivo

Combater as “fake news” no agronegócio é tarefa coletiva

Todos precisam ficar atentos à veracidade das informações para, assim, impedir a disseminação de conteúdos falsos

O acesso fácil à informação é um benefício da era digital, porém, com ele traz consigo um dos maiores problemas da comunicação atual: as Fake News. As notícias falsas costumam ter rápida disseminação e normalmente estão relacionadas a sensacionalismo ou causas particulares. Nesse cenário, os veículos e comunicadores com credibilidade vêm ganhando espaço e representatividade em todos os setores, inclusive no agronegócio. “Diariamente muitos conteúdos sobre o agronegócio são divulgados nos meios digitais principalmente nas redes sociais, ambiente que tem crescido significativamente nos últimos anos. São conteúdos produzidos por profissionais que se identificam com o setor, como produtores rurais, pesquisadores, lideranças de empresas, entidades do agro e jornalistas especializados nesta temática. No agronegócio, temos muitos profissionais engajados em melhorar a comunicação com a divulgação de informação de qualidade e relevante sobre inovações, tendências de consumo, macroeconomia, digitalização, sustentabilidade e muitos outros”, diz Daniela Ferreroni, diretora da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA).

Para Carlos Alberto da Silva (Carlão da Publique), diretor de produção agropecuária da ABMRA, mentira e verdade fazem parte da história antropológica da raça humana. Com o passar dos tempos, e o avanço da tecnologia, ficou mais fácil determinar o que é verdade. Ao mesmo tempo, também ficou mais simples mentir e disseminar a mentira.

“Nos últimos oito mil anos, o ser humano evoluiu demais. Tratou a água, o esgoto, inventou a penicilina e o microscópio, fez vacinas, pisou na lua, mandou uma nave para fora do sistema solar. Fez isso convivendo com verdade e mentira. E é inegável que a verdade triunfa bem mais do que a mentira. Por isso, quem ganhará força no futuro são os produtores de conteúdo. Apesar de eu nem saber exatamente o que isto significa. Afinal, a sociedade inteira produz conteúdo. Informativo, religioso, político, econômico, científico, esportivo, cultural etc. Quem vai vencer, eu espero, serão os produtores de conteúdo ‘com conteúdo’. Sem adjetivismos”, explica Carlos Alberto.

A disseminação de notícias falsas afeta toda a sociedade e todos os setores, inclusive o agronegócio, e deve ser combatida. “Temos de apoiar os veículos de comunicação e influenciadores que realizam trabalho sério, pautado pela ética e pela credibilidade. Somente trabalhando com empresas e profissionais comprometidos com o legado do agronegócio. Por exemplo, as empresas devem estar constantemente em contato com importantes stakeholders e tomando todos os cuidados para que os conteúdos de marca sejam relevantes e contribuam para o sucesso da cadeia produtiva, de forma responsável”, fala Daniela Ferreroni.

A ABMRA valoriza, fomenta e defende a comunicação e o marketing de qualidade. A entidade orienta seus associados, profissionais, veículos e agências a ter cautela ao buscar informação nas mais diferentes mídias digitais. Dentre as principais recomendações, é essencial fazer a checagem da fonte e/ou meios, evitar sites sensacionalistas, confirmar a confiabilidade do autor, entre outros. “Não é um processo simples e fácil, uma vez que somos bombardeados com informações de várias origens o dia todo. Porém, é fundamental ter bom senso e investir na checagem da fonte, como por exemplo, entidades como a Embrapa, e filtrar posições polarizadas nos extremos quanto a um conteúdo recebido”, assinala Jorge Espanha, presidente da entidade.

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

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