Brasil Produtivo

Biomin alerta para a Síndrome da Necrose das Orelhas em Suínos

A repercussão da síndrome da necrose das orelhas em suínos em diversos países tem sido cada vez mais frequente, tendo em vista o aumento de sua prevalência. O problema é muitas vezes confundido com canibalismo de orelhas, porém a diferença entre os dois quadros está no local das lesões. A Biomin, empresa de soluções nutricionais do Erber Group, informa que, enquanto no canibalismo as feridas acontecem na base da orelha, a necrose afeta as extremidades, onde é possível identificar a formação de depósitos escuros com excesso de gordura. Se forem removidos, esses depósitos apresentam sangramento ou ulceração na região.

“Quando desmamados, os leitões podem apresentar lesões decorrentes de brigas ou causadas por contato com superfícies das instalações. Aqui, o ponto crucial: essas lesões podem evoluir para a cura ou apresentar piora, infeccionando tecidos mais profundos que causarão perda de parte do órgão”, explica Augusto Heck, gerente técnico comercial da Biomin.

Ambos os sexos apresentam a mesma chance de desenvolver a síndrome, tanto em baias sexadas como em mistas. Outro ponto observado é que as condições climáticas e estações do ano não influenciam o aparecimento das feridas. Via de regra, a síndrome da necrose das orelhas não afeta negativamente a mortalidade ou o ganho de peso, mas em casos graves impacta o crescimento dos animais.

“Detectamos que existe maior probabilidade de a necrose afetar os animais com orelhas dobradas em relação àqueles com orelhas eretas. Estudos apontam que a causa da necrose das orelhas representa a associação de fatores genéticos com agentes infecciosos” destaca Heck.

Presentes em ingredientes da ração, as micotoxinas Deoxinivalenol e os Alcalóides do Ergot também podem estar associados à síndrome.  “Do ponto de vista nutricional é fundamental atentar para a origem dos ingredientes utilizados nas rações bem como monitorar sua contaminação por micotoxinas. Comparada com a versão seca, a ração úmida apresenta menores chances de ocorrência do problema. Também o uso de ração farelada ao invés da peletizada acarreta menor ocorrência da síndrome”, conclui Augusto Heck citando estudos que monitoram fatores de risco para a necrose.

Entre as boas práticas para a produção da granja, é fundamental ter disponibilidade de espaço de comedouro e a existência de pontos de água adequados em número, disponibilidade de água, temperatura da mesma e regulagem de altura. “Evitar a formação de lotes muito grandes diminui a ocorrência de brigas. A atenção à ventilação para evitar a proliferação bacteriana também é uma medida de manejo essencial para minimizar o impacto da Síndrome da Necrose das Orelhas”, pontua o gerente técnico da Biomin.

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

Comentar

Print Friendly, PDF & Email

COMPARTILHE

BAIXE NOSSO APLICATIVO

RESENHA POLITICA

TEIA DIGITAL

TEMPO REAL

PUBLICIDADE

Instagram

Instagram has returned empty data. Please authorize your Instagram account in the plugin settings .
WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com