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Eleição do Deputado Leo Moraes para prefeito em Porto Velho coloca Marinha Raupp de volta na Câmara dos Deputados

Com 18.223 votos conquistados em 2016, Marinha Raupp ficou como primeira suplente do mandato de Leo Moraes. Ele na prefeitura, ela assume.

O Deputado Federal Léo Moraes (Podemos) é um dos pretensos candidatos à prefeitura de Porto Velho em 2020, com chance de repetir a votação de 2016 que o levou para o segundo turno, na disputa com Hildon Chaves (PSDB), quando o tucano levou a melhor, mas um fator pode ser determinante nesta caminhada e pode puxar para baixo a sua aceitação da população. E não é nada que Léo já tenha acertado para o futuro numa eventual eleição como prefeito. É exatamente ao contrário. É o reflexo de um acordo feito nas eleições de 2018 que lhe garantiu o mandato de Deputado Federal. Um acordo com o MDB, de Valdir e Marinha Raupp, que pode levar a esposa do senador de volta ao Congresso.

Léo Moraes foi o deputado federal da atual legislatura eleito com a maior votação em 2018, com 69.565 votos, pela coligação (MDB/Pode/PV). Marinha Raupp (MDB), que buscava o seu quinto mandato consecutivo na Câmara Federal conseguiu apenas 18.223 votos, o que a deixou como primeira suplente de Leo Moraes, num acordo que Leo não consegue mais sair. Se ele se eleger prefeito de Porto Velho, Marinha assume a sua vaga no Congresso Nacional.

Com eventual eleição de Leo Moraes, Marinha Raupp recebe dois anos de mandato na Câmara dos Deputados

Acontece que o casal Raupp não possuiu um retrospecto muito bom de votos na capital, contando inclusive com um grande índice de rejeição, e esse trampolim da coligação com Moraes pode fazer o eleitorado da capital torcer o nariz, pois votando em Léo estará automaticamente “elegendo” Marinha Raupp como deputada Federal.

Banidos da política pelo eleitorado que resolveu interromper 24 anos de mandato de Marinha e 18 anos de mandato do ex-senador Valdir, envolvido na Operação Lava Jato, o casal anda meio sumido dos holofotes. Valdir retomou a sua aposentadoria como ex-governador e Marinha Raupp trabalha em Brasília com um senador de Mato Grosso.

Essa situação de ter Marinha Raupp como sua suplente pode forçar Léo Moraes a fazer uma composição com o MDB em Porto Velho, uma vez que, de qualquer forma, vai carregar o peso dos Raupps nos ombros, mesmo que não aceite compor com os emedebistas para a prefeitura. No caso de uma coligação, Léo divide o peso Raupp em troca de apoio dos aliados de Confúcio Moura e companhia.

Por outro lado, numa eventual coligação com os emedebistas, além de contar com o casal no palanque, Leo Moraes também terá que aturar no mesmo espaço o ex-secretário de saúde Williames Pimentel, ligado umbilicalmente aos Raupp, Zequinha Araújo, Maurão de Carvalho e outros, além de afastar importantes apoios de outras siglas, que o ajudaram a conquistar a segunda melhor votação nas eleições de 2016.

FONTE: DIÁRIO DA AMAZÔNIA

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