Agronegócio

Rondônia é reconhecido como área ausente de praga para cancro cítrico

Nos anos de 2016 e 2017, foram 745 levantamentos em propriedades e viveiros produtores de mudas de citros.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concedeu o status máximo de pragas quarentenárias ao estado de Rondônia, que agora é área com praga ausente para cancro cítrico. A medida contribui para a comercialização de frutos cítricos (como laranja e limão), já que a partir desse status não é necessário emissão de documentação fitossanitária para envio desses produtos para outros estados.

 

O coordenador do Programa de Pragas da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), João Paulo Quaresma, explica que o reconhecimento foi possível após trabalho de levantamento da praga, realizado pela Agência nos pomares cítricos em todo o Estado. Nos anos de 2016 e 2017, foram 745 levantamentos em propriedades e viveiros produtores de mudas de citros.

 

Com o objetivo de manter o status fitossanitário conquistado, novos levantamentos estão sendo realizados e programados, mas a população também deve contribuir. A Idaron orienta que o consumidor exija documentação fitossanitária certificando que a muda ou fruto esteja livre da praga e que em caso de dúvida procure a Agência para receber orientações a respeito.

 

A citricultura apresenta um grande potencial no Estado de Rondônia, principalmente para a produção da Lima ácida tahiti (limão tahiti), que além de atender o consumo interno, é comercializado com outros estados, como Acre, Amazonas e Mato Grosso. Em Rondônia, os municípios com mais propriedades com cultivo comercial de citros são Ministro Andreazza, Presidente Médici, Cacoal, Rolim de Moura, Espigão do Oeste e Porto Velho. O cultivo é realizado principalmente como alternativa de renda nas pequenas propriedades rurais.

 

Além do cancro cítrico, a Idaron está realizando levantamento das pragas HLB/greening (Candidatus liberibacter) e o ácaro-hindu-dos-citros (Schizotetranychus hindustanicus). Em caso de suspeita, o servidor coleta a amostra e a Agência encaminha para diagnóstico fitossanitário em laboratório credenciado ao Mapa.

 

Cancro cítrico

 

O cancro cítrico é causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, que afeta todas as espécies e variedades de citros de importância comercial. A praga é originária da Ásia, onde ocorre em todos os países produtores de citros. No Brasil foi constatada pela primeira vez no ano de 1957, nos estados de São Paulo e Paraná.

 

O impacto econômico da doença é causado pela desfolha das plantas, queda prematura frutos, depreciação da qualidade da produção devido às lesões que causam nos frutos e proibição a comercialização para áreas onde a praga não ocorre.

FONTE> SECOM/RO

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