Agronegócio

Biomin inicia série de palestras on-line sobre Redução de Antibióticos na produção animal

26 April 2013, Rome, Italy - Juan Lubroth, Chief AGA. Member Countries briefing on the H7N9 Bird Flu developing situation, Red Room, FAO headquarters.

Primeiro webinar contou com a participação do Dr Juan Lubroth, ex-diretor e coordenador de Resistência Antimicrobiana na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)

Com o tema “Resistência Antimicrobiana e Você”, o especialista no assunto, Dr Juan Lubroth, trouxe importantes pontos para serem levados em consideração para o debate sobre redução de antibióticos na produção animal. Entre os argumentos levantados, está o fato que não é possível reduzir o uso sem uma ampla abordagem que envolve diversos setores.

“Além do uso em animais, é cada vez mais comum o uso de antimicrobianos também em plantas. Por isso precisamos levar em consideração uma abordagem integrada que envolva a vigilância de alimentos, animais, humanos, a qualidade da água e o descarte de resíduos. Todos esses fatores estão contribuindo para o aumento da resistência antimicrobiana”, explica dr. Lubroth.

O uso de antibióticos como promotores de crescimento e para prevenção de doenças tem sido amplamente discutido, já que é possível reduzir e até eliminar sua necessidade por meio de medidas de biossegurança. “O uso se tornou comum em grandes sistemas de criação, onde as condições de alojamento são propícias para a proliferação de doenças. Logo modificar a forma como o manejo é realizado e implantar boas práticas de higiene é decisivo para garantir animais saudáveis”, explica Juan.

O especialista também relata que os incentivos econômicos para o uso de antibióticos também facilitam a prescrição inadequada. Juan ainda cita o exemplo da Europa como sucesso na retirada do uso de antibióticos como promotores de crescimento em 2006, além da implementação do programa ESVAC (European Surveillance of Veterinary Consumption) que monitora o uso de medicamentos em toda a região.

“A integração deve ocorrer em nível global, com países cooperando para a produção sustentável de proteínas animais, monitorando riscos e compartilhando relatórios de vigilância. Também é preciso desenvolver um documento que traga orientações para o uso prudente de antibióticos na alimentação animal”, disse o especialista. Capacitação e treinamento para a administração de medicamentos também foram citados como forma de garantir seu uso correto.

Todos os elos das cadeias de proteínas animais precisam avaliar os impactos de produzir da mesma forma que nos últimos 50 anos. Juan complementa que existem oportunidades para ser exploradas e pesquisas que vão trazer cada vez mais alternativas ao uso de antibióticos, como aperfeiçoamento de protocolos sanitários e desenvolvimento de novas vacinas.

Para Luciano Sá, diretor técnico regional da Biomin é necessário fomentar o debate do uso racional de antibióticos com o apoio de profissionais renomados para mostrar que a ciência está engajada em oferecer tecnologia e inovação para animais cada vez mais saudáveis e produtivos. “Esse é um momento atípico e, mais do que nunca, precisamos continuar difundindo conhecimento para o mercado, com estudos acadêmicos, pesquisas e conteúdo técnico sobre os caminhos da produção animal sustentável e segura. A Biomin realizará uma série de palestras técnicas no formato on-line, possibilitando aos participantes acesso a temas atuais e de grande importância para as cadeias de proteínas animais”,  completa.

 

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

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